Um amigo convidou eu e meu esposo para sermos
padrinhos de seu casamento. Com muita honra aceitamos o convite. Pouco tempo
depois foi nos informado que o vestido das madrinhas seria no tom azul royal ou
azul caneta. No dia do chá de panela os noivos entregaram uma gravata para o
noivo usar no dia da cerimônia e informaram que a tonalidade do vestido da
madrinha seria o da gravata.
Olhem a cor da gravata (torta)! |
Com a gravata na mão fui
de loja em loja procurar o vestido. Não encontrei nenhum que me agradou, nem
para alugar, nem para comprar. Todos que experimentei tinha que fazer muitos
ajustes. Já tive uma experiência em ajustar um vestido G para corpo P e não gostei.
Entrei em contato com algumas costureiras, mas como estava muito em cima da
hora me cobraram o feito mais caro do que as roupas que olhei, isto porque pedi
um vestido simples, sem bordados e sem transparências...
E agora, o que fazer?
Precisava de uma roupa para ser madrinha em um casamento na cor azul royal.
Pedir emprestado? Nem precisou pedir, uma amiga emprestou o vestido da
filha...lindo, mas em outra tonalidade de azul. Por coincidência a noiva enviou
uma mensagem no whatsapp alertando da cor do vestido e que o vestido tinha que
ser inteiro desta cor. Como meu esposo diz, sempre temos que ter o plano B.
Plano B era pegar emprestado o vestido da formatura de sua irmã. Conversei com
ela e ela me emprestou. Tiramos a roupa do armário que deste a formatura nunca
mais havíamos usado. Estava cheia de mofo por ficar guardado. Nem precisei
experimentar o vestido...logo vi que o mesmo não me caberia. Na época que casei
poderia servir, mas com o casamento ganhamos alguns quilos...minha irmã
autorizou que eu levasse na costureira para fazer os ajustes necessários para o
meu corpo. Levei na costureira e vimos que era possível ajustar tanto o corpete
quanto a saia. Três semanas antes do casamento os ajustes foram finalizados.
Com o ajuste do corpete,
uma pequena área nas costas ficou sem o bordado. Em casa vi que tinha a miçanga
dourada. Fiz o bordado nesta cor que faltava e fui procurar miçangas
jablonex (para bordar) das outras cores. Não encontrei. Parti para o plano C.
Voltei nos armarinhos procurando cores mais parecidas. Não encontrei nenhuma
jablonex. Precisava de duas cores, uma para miçanga e outra para canutilho. O
canutilho encontrei um parecido. Comprei saquinho com 100g. A miçanga mais
parecida foi uma furta-cor. Só encontrei em uma distribuidora. Pensei, comprar
um saco de 500g é muito...mas eu precisava, porque já tinha feito o compromisso
com os amigos. Então comprei. As miçangas poderão ser aproveitadas nas bijus,
acessórios para cabelo/roupa e até em novos bordados. Assim que terminei o
bordado tirei uma foto e enviei para minha irmã. Ela não conseguiu identificar
muito a diferença do bordado. Fiquei tranquila, ela gostou! Acho que só quem
trabalha com isto iria reparar neste detalhe das cores do bordado...
Detalhe do bordado |
Bom, próximo passo foi
levar na lavanderia para lavar e passar. Faltava 2 semanas para o casório. Pedi
para tomarem cuidado com a roupa na lavagem, por se tratar de uma roupa
"antiga". Autorizei lavagem a seco, corpete na mão. Fui alertada dos
riscos....e um deles era que a linha poderia estar podre e o bordado sumir após
lavado. Três dias depois a lavanderia me ligou informando que as manchas não
sairam totalmente e que precisava lavar na água. Autorizei e fui alertada que a
roupa poderia encolher. Nos dois alertas estava tranquila, pois a roupa foi
criada por uma estilista e costureira de alto padrão e minha mãe toma todo
cuido para guardar a roupa. Quatro dias depois fui buscar a roupa. Ficou
perfeita, sem manchas e com todos os bordados!!!
Com o noivo |
Com a noiva e algumas madrinhas |
Foto para o Instagram com altar de fundo |
Com os noivos no altar |
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