quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Missão Madrinha de Casamento

Um amigo convidou eu e meu esposo para sermos padrinhos de seu casamento. Com muita honra aceitamos o convite. Pouco tempo depois foi nos informado que o vestido das madrinhas seria no tom azul royal ou azul caneta. No dia do chá de panela os noivos entregaram uma gravata para o noivo usar no dia da cerimônia e informaram que a tonalidade do vestido da madrinha seria o da gravata.

Olhem a cor da gravata (torta)!
Com a gravata na mão fui de loja em loja procurar o vestido. Não encontrei nenhum que me agradou, nem para alugar, nem para comprar. Todos que experimentei tinha que fazer muitos ajustes. Já tive uma experiência em ajustar um vestido G para corpo P e não gostei. Entrei em contato com algumas costureiras, mas como estava muito em cima da hora me cobraram o feito mais caro do que as roupas que olhei, isto porque pedi um vestido simples, sem bordados e sem transparências...
E agora, o que fazer? Precisava de uma roupa para ser madrinha em um casamento na cor azul royal. Pedir emprestado? Nem precisou pedir, uma amiga emprestou o vestido da filha...lindo, mas em outra tonalidade de azul. Por coincidência a noiva enviou uma mensagem no whatsapp alertando da cor do vestido e que o vestido tinha que ser inteiro desta cor. Como meu esposo diz, sempre temos que ter o plano B. Plano B era pegar emprestado o vestido da formatura de sua irmã. Conversei com ela e ela me emprestou. Tiramos a roupa do armário que deste a formatura nunca mais havíamos usado. Estava cheia de mofo por ficar guardado. Nem precisei experimentar o vestido...logo vi que o mesmo não me caberia. Na época que casei poderia servir, mas com o casamento ganhamos alguns quilos...minha irmã autorizou que eu levasse na costureira para fazer os ajustes necessários para o meu corpo. Levei na costureira e vimos que era possível ajustar tanto o corpete quanto a saia. Três semanas antes do casamento os ajustes foram finalizados.
Com o ajuste do corpete, uma pequena área nas costas ficou sem o bordado. Em casa vi que tinha a miçanga dourada. Fiz o bordado nesta cor que faltava e fui procurar miçangas jablonex (para bordar) das outras cores. Não encontrei. Parti para o plano C. Voltei nos armarinhos procurando cores mais parecidas. Não encontrei nenhuma jablonex. Precisava de duas cores, uma para miçanga e outra para canutilho. O canutilho encontrei um parecido. Comprei saquinho com 100g. A miçanga mais parecida foi uma furta-cor. Só encontrei em uma distribuidora. Pensei, comprar um saco de 500g é muito...mas eu precisava, porque já tinha feito o compromisso com os amigos. Então comprei. As miçangas poderão ser aproveitadas nas bijus, acessórios para cabelo/roupa e até em novos bordados. Assim que terminei o bordado tirei uma foto e enviei para minha irmã. Ela não conseguiu identificar muito a diferença do bordado. Fiquei tranquila, ela gostou! Acho que só quem trabalha com isto iria reparar neste detalhe das cores do bordado...

Detalhe do bordado
Bom, próximo passo foi levar na lavanderia para lavar e passar. Faltava 2 semanas para o casório. Pedi para tomarem cuidado com a roupa na lavagem, por se tratar de uma roupa "antiga". Autorizei lavagem a seco, corpete na mão. Fui alertada dos riscos....e um deles era que a linha poderia estar podre e o bordado sumir após lavado. Três dias depois a lavanderia me ligou informando que as manchas não sairam totalmente e que precisava lavar na água. Autorizei e fui alertada que a roupa poderia encolher. Nos dois alertas estava tranquila, pois a roupa foi criada por uma estilista e costureira de alto padrão e minha mãe toma todo cuido para guardar a roupa. Quatro dias depois fui buscar a roupa. Ficou perfeita, sem manchas e com todos os bordados!!!


Com o noivo
Com a noiva e algumas madrinhas
Foto para o Instagram com altar de fundo
Com os noivos no altar

Dancei até, me diverti muito...e a roupa continuou impecável. Uma roupa clássica nunca cai de moda e se tiver qualidade dura por muitas lavadas. Esta está pronta para a próxima festa!

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